sábado, 3 de fevereiro de 2018

– Evangelho: Mc 1,29-39 5º Domingo do Tempo Comum – Ano B


– Evangelho: Mc 1,29-39 

29 E logo, saindo da sinagoga, foram à casa de Simão e de André com Tiago e João.
30 E a sogra de Simão estava deitada com febre; e logo lhe falaram dela.
31 Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão, e levantou-a; e imediatamente a febre a deixou, e servia-os.
32 E, tendo chegado a tarde, quando já se estava pondo o sol, trouxeram-lhe todos os que se achavam enfermos, e os endemoninhados.
33 E toda a cidade se ajuntou à porta.
34 E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam.
35 E, levantando-se de manhã, muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.
36 E seguiram-no Simão e os que com ele estavam.
37 E, achando-o, lhe disseram: Todos te buscam.
38 E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que eu ali também pregue; porque para isso vim.
39 E pregava nas sinagogas deles, por toda a Galiléia, e expulsava os demônios.


A cura do palhaço

Era uma vez um palhaço chamado Lorota.
Ele tinha um circo pra lá de bom que ficava sempre lotado de crianças.
Ele era o palhaço mais alegre e mais feliz deste mundo, o circo era a vida dele.
Com ele trabalhava a bailarina Lili, o trapezista Pula Alto, o mágico mais sensacional da história Coperfiel e a fabulosa mulher engolidora de espadas Gargatinha.
Era um circo que levava diversão e alegria por todos os lugares onde passava
Um dia, enquanto todos estavam participando do show do circo, eis que se deu um estalo muito alto e apareceram grandes labaredas de fogo. Surgiu então um grande e inesperado incêndio que se foi alastrando por todo o circo. Foi uma tragédia
Gente! Era povo correndo pra todo lado… Era lata d’água pra cima e pra baixo . Era povo gritando e o circo fogo pegando.
Puxa!! Quando terminou aquela correria toda, estavam todos exaustos então eles puderam ver como o circo ficou!!!
Meu Deus!!! Tinha virado cinzas, era só pó!!!Que triste!
Que escândalo o palhaço fez. Queria porque queria seu circo de volta. Queria porque queria sua vida de volta.
Parece que tudo tinha morrido ali, era seu fim!!!!
Naquele dia a cidade parou, todo mundo se entristeceu e o palhaço calou-se, caiu em uma febre profunda, uma febre de dor, uma febre de amor. Não havia mais alegria, não havia mais show, não havia mais espetáculos.
Por um tempo, todos ficaram sem ter o que fazer.
Foi ai, nesse meio tempo, que o mágico chamou pela bailarina, que chamou a mulher engolidora de espadas, que por sua vez chamou o trapezista e que não ficando para trás chamou duas crianças amigas do palhaço para uma reunião.
Nessa reunião, o mágico falava da necessidade de salvar o palhaço e o circo, de dar vida nova ao palhaço que só fazia chorar e chorar queria morrer, queria sumir e estava acometido daquela febre estranha.
Pensaram muito no que é que podiam fazer então a bailarina teve uma ideia.
Para arrumar dinheiro é preciso trabalhar, ela podia dançar na praça, fazer o que gostava, assim passaria o chapéu e, quem sabe, com o tempo arrumaria o dinheiro pra se construir um novo circo.
O mágico adorou a idéia e também disse que poderia dar espetáculos de porta em porta, assim ele estaria trabalhando para ajudar o palhaço e a eles terem de volta o circo.
A mulher engolidora de espadas disse que também podia ajudar, ela venderia picolés, enquanto a bailarina se apresentasse e o trapezista iria apresentar em escolas, quem sabe agora com a proximidade do carnaval, as diretoras o contratassem para animar a meninada, não é mesmo? Assim, logo todos unidos poderiam fazer o palhaço ficar feliz de novo.
As crianças também queriam ajudar. Iriam até ao Dr. Tuniquinho pediriam a ele que fosse até a casa do palhaço e pudesse consultá-lo para que ele sarasse daquela febre. As crianças estavam dispostas a salvar o palhaço do mal que ele estava acometido E mãos à obra.
A bailarina dançava e dançava na praça e a mulher engolidora de espadas vendia que vendia picolés.
O mágico encantava as freguesas com toda sua graça, enquanto o trapezista fazia das suas nas escolas da cidade.
As crianças cuidavam do palhaço dando-lhe a medicação indicada pelo médico e levando sopas bem gostosas para que ele ficasse forte de novo.
Assim, com a ajuda de todos na comunidade que se uniram para dar alegria ao palhaço e, para também poder se alegrar com os grandes artistas do circo, dentro de pouco tempo e caindo moedinha aqui, caindo moedinha lá, perceberam que o chapéu estava cheio. È cheio de dinheiro…. Tinham dinheiro demais!! Que felicidade!!!
Podia agora, com o trabalho de todos comprarem um novo circo.
Bom… A surpresa estava pronta. Agora era só buscar o Palhaço que, para a alegria dos artistas, viram que ele estava curado da febre, pois as crianças tinham tratado dele com amor, carinho, dedicação e medicação.
Pois, crianças, assim aconteceu!
O mágico, às crianças, segurando cada um de um lado, trouxeram o palhaço, que estava vendado para ver a grande surpresa por eles preparada. E toda a cidade olhava com ansiedade qual seria a reação do palhaço diante da surpresa.
Pois, naquele momento em que retiram as vendas, diante dos olhos do palhaço, ele viu de novo a alegria. Um circo lindo, novinho… novinho pra ele continuar dando alegrias , pra ele ter alegrias , para que todos pudessem ter alegrias .
Assim ele pediu pra falar aos amigos.
Palhaço – Que alegria hoje vocês me deram. Eu estava triste, doente, sem vontade de viver, mas com o gesto de vocês de: solidariedade, de fraternidade, de cuidados no momento em que mais precisei me fez sentir um homem novo… Eu sinto que tenho agora uma nova vida, que devo acreditar que as pessoas são boas e que elas merecem todo o meu amor. Muito obrigado, meus amigos.
E ai crianças, foi àquela festança lá no circo. Graças à solidariedade e a bondade das pessoas, o palhaço ganhou uma nova vida. E vocês? Tem ajudado as pessoas a ter uma vida melhor? Pensem nisso e mãos à obra!
 Bibliografia- Solange Nascimento

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