sexta-feira, 16 de outubro de 2015

29º Domingo do Tempo Comum




Dia mundial das Missões e da Obra Pontifícia da Infância Missionária


“JESUS MISSIONÁRIO SERVIDOR.”






ACOLHIDA
Catequista: Olá pessoal!!!
Juquinha: (Colocar uma coroa na cabeça e engrossar bem a voz imitando homem mais velho) Hum hum, oi crianças!!!
Catequista: O que é isso? O que faz com essa coroa na cabeça?
Juquinha: Eu vou ser rei. Quero ser grande e ser o primeiro em tudo. O primeiro a sentar, a cantar, a comer e o primeiro a chegar no Céu.
Catequista: Amiguinho desse jeito você vai ser o último rsrsrsrsrsrs
Juquinha: Como assim? O rei não ocupa o primeiro lugar em tudo que faz? Pois é, se eu for rei todos irão me servir e meu lugar no céu estará garantido.
Catequista: Ai, ai, ai, você é mesmo engraçado amiguinho. Pra chegar ao céu você é que precisa servir. Precisamos seguir o que Jesus nos ensinou tendo um coração manso e humilde.
Juquinha: Chiii! Acho que vacilei de novo. Tô pagando o maior mico com as crianças.
Sabe crianças estou arrependido de falar ou melhor de pensar que ser rei, ser poderoso me levaria ao céu.
Catequista: Muitas vezes amiguinho nós pensamos coisas e até fazemos outras que ao invés de nos levar ao céu, elas nos afastam de Deus. quando mentimos, xingamos, temos inveja e não perdoamos nós nos afastamos do Senhor e aproximamos do pecado.
Juquinha: Será que o papai do céu pode me perdoar?
Catequista: É claro que sim amiguinho, pois Ele já esta vendo que você arrependeu de todo coração. Vamos também todos nós apresentarmos nossos pecados a Deus.

REFLEXÃO
 Abaixa sua cabecinha e vá pensando no que você fez essa semana que não foi bom, nas coisas que pensou, em alguma atitude.

Oração
Querido Jesus,
Queremos aprender com o Senhor a sempre servir a todos ao nosso redor!
Que possamos espalhar o seu amor e sua simplicidade.
que o Espírito Santo venha abrir os nosso olhos para as necessidades do nosso próximo e nos fortalecer e encorajar a sempre imitar Jesus em todos os lugares! 
Pedimos também pelos nossos irmãos missionário! Amém!




EVANGELHO - Mc 10, 35-45

Historinha I:

BANQUETE NA CASA DO LEÃO

de Emílio Carlos

NARRADOR – Oi pessoal! Tudo bem com vocês? Hoje nós vamos ver uma história bem legal que aconteceu na floresta. Quem gosta de história aí levante a mão! Levante a mão bem alto! Muito bem! Então todo mundo prestando bem atenção, tá bom? Vamos ver a história “Banquete na casa do leão”. Vamos lá.
Foi assim: o leão mandou um convite para todos os animais da floresta almoçarem na sua casa. Que legal, né? Ia ser uma festa e tanto. Mas o macaco e a raposa já vieram discutindo.

MACACO – Quem vai sentar à direita do leão sou eu.

RAPOSA – Claro que não! Quem vai sentar à direita do leão sou eu.

MACACO – Eu que vou.

RAPOSA – Eu que vou.

MACACO – Eu sou mais importante. Então eu vou sentar à direita do leão.

RAPOSA – Nada disso. Eu é que sou mais importante.

MACACO – Ah é assim?

RAPOSA – É sim.

MACACO – Então vamos decidir isso.

RAPOSA – De que jeito?

MACACO – Vamos tirar no par ou ímpar.

RAPOSA – Tá certo. Vamos lá.

(jogam e o macaco ganha).

MACACO – Rá, rá! Eu vou ficar do lado direito do leão.

RAPOSA – Droga.

TARTARUGA – Quanta bobagem! Se o banquete é do leão como é que vocês podem escolher o lugar? Quem tem que escolher é o leão, que é o dono da festa.

MACACO – Nada disso! A gente já escolheu.

RAPOSA – É: o macaco fica do lado direito do leão e eu fico do lado esquerdo.

NARRADOR – Nisso entram 2 coelhos pobres.

TARTARUGA – Olá, coelhinhos!

COELHO 1 – Olá, dona tartaruga!

COELHO 2 – Olá!

TARTARUGA – Vocês também foram convidados para o banquete do leão?

COELHO 1 – Fomos sim.

COELHO 2 – Fomos.

NARRADOR – O macaco e a raposa ficaram horrorizados.

MACACO – O quê?

RAPOSA – Pobres no banquete?

TARTARUGA – O leão convidou todos, sabiam?

MACACO – Certo. Mas já vou logo avisando: eu vou me sentar à direita do leão.

RAPOSA – E eu vou me sentar à esquerda do leão.

COELHO 1 – Pra nós qualquer lugar tá bom.

COELHO – É isso mesmo.

NARRADOR – Nisso chega o leão.

LEÃO – Olá a todos e muito obrigado por terem vindo! Vamos nos sentar.

MACACO – Sabe leão: eu e a raposa já escolhemos nossos lugares.

RAPOSA – É isso mesmo.

LEÃO – Não se preocupem com isso. Eu já decidi onde cada um vai se sentar.

(o leão vai para a mesa).

MACACO – Aposto que ele vai me chamar primeiro.

RAPOSA – Eu é que vou primeiro.

LEÃO – Podem vir, coelhinhos. Vocês vão ficar do meu lado.

COELHOS – Êêêêê! (sentam-se ao lado do leão).

MACACO – O quê?

RAPOSA – Mas e nós?

LEÃO – Pode vir, tartaruga! Sente-se aqui.

TARTARUGA – Obrigada! (senta-se na cadeira do meio)

LEÃO – Agora vocês podem vir. O macaco e a raposa vão se sentar no final da mesa.

MACACO – (ao público) Que absurdo!

RAPOSA – (ao público) Que abuso!

LEÃO – Falaram alguma coisa?

MACACO – (disfarça) Não, não.

RAPOSA – Não dissemos nada.

(sentam-se no fim da mesa)

NARRADOR – Todos nós somos convidados a entrar no Reino de Deus. Porém quem quiser ser o primeiro que seja o mais humilde de todos. Porque até Jesus, que é filho de Deus, veio ao mundo para servir e deu a vida para nos salvar. Então precisamos ser humildes e entender que viemos ao mundo para servir ao próximo: servir nossos pais, nossos irmãos, nossa família, nossos colegas. Humildade agora e sempre. Assim Deus vai ficar feliz com a gente. Tchau pra vocês. Tchau!
(música)
F i m



Historinha II:

NÃO SE NASCE UM SERVIDOR, TORNAR-SE UM!

Técnica: Dramatização
Era uma vez um rei muito poderoso, mas “poderossérrimo”. Seu reino era o maior entre todos. Era forte e invencível. Todos o respeitavam e o  temiam. Sua palavra era lei, ele falava todos calavam. Sua vontade era realizada e sua liderança inquestionável!
Sua esposa estava esperando um bebe e o rei não se cabia de contentamento.
E logo nasceu o menino. Que era belo! Forte e saudável! O rei saiu  pelo reino gritando aos quatro ventos:
– Nasceu meu filho, o maior de todos, o melhor de todos, ele será grande diante de todos vocês, porque ele será rei, assim como hoje eu o sou, e o nosso reino será muito, muito  maior do que  é agora, o primeiro, o único!
E logo começaram a educar o pequeno grande herdeiro do maior  tesouro do mundo, para que ele pudesse também se tornar  tão grande quanto seu pai o era.
Mas pra que ele fosse criado de forma suntuosa, o rei proibiu a todos que levassem seus problemas para dentro  dos muros do castelo. Os doentes não entravam lá, os feios e os velhos jamais passariam pela porta, não existira naquele reino pessoas pobres, desleixadas, tristes. O menino jamais poderia sair por entre os portões do castelo, deveria ficar ali,para sempre, vivendo só de alegrias, sem saber o que é doença, o que era pobreza, miséria, o que é feiúra, o que era dor, morte, solidão e só conheceria a força de seu pai, o maior dos maiores.
Dentro do castelo eles viviam em festa, nada era triste, nada era feio, era tudo felicidade e a cada dia crescia e crescia nosso grande reizinho.
Acontece que, um dia o reizinho estava andando pelos jardins do castelo e ouviu uma música triste, muito triste, então ele ficou paralisado, não conhecia nada triste, nunca tinha sentido aquilo que estava sentindo dentro do peito, um sentimento que ele não sabia explicar, chegava a doer, coisa que ele também desconhecia.
E ficou louco para saber de onde vinha aquela música, até que uma jovem contou a ele que aquela música vinha do outro lado do castelo, lá detrás das grandes muralhas.
Ele ficou louco. Queria porque queria conhecer o outro lado, queria conhecer o que tinha por detrás do muro, conhecer o mundo novo e de onde vinha aquela música. O rei não queria que ele fosse, ninguém queria, mas ele ouviu uma voz que o chamava, era como uma missão, ele queria e queria ir. Então seus pais sabendo que não podia segurar mais o grande reizinho, mandou que pintassem todas as casas, que enfeitassem com fios de ouro toda a avenida em volta do castelo que fossem tirados todos os pobres, feios, velhos, os abandonados.  O reizinho só poderia ver  alegria, festa, música alegre e um povo feliz. E assim aconteceu.
Chegou o grande dia, finalmente o grande reizinho iria conhecer tudo, ele iria conhecer seu império.
E, quando os portões do castelo foram abertos, a alegria reinou. O povo gritava o nome do rei e de seu filho, batiam palmas, jogavam flores e presentes. Era alegria por todo lado, quanto mais ele caminhava em sua carruagem, mas admirado com o mundo o reizinho ficava. Tudo que ele via, ele admirava e descobria como era maravilhosa a obra de seu pai, como ele era grande diante do povo e como seu pai tinha poder, coisa que um dia seria dele.
Mas acontece que, enquanto ele passava por entre o povo, na sua carruagem linda, os cavalos da guarda se espantaram e saíram numa carreira desabada e foram parar perto de uma esquina que não estava no programa de visitas do reizinho. Foi nesse momento que a vida do reizinho mudou para sempre. O reizinho viu no fundo de um beco, uma sombra muito estranha, mal sabia identificar, se era bicho, se era gente, um vulto cambaleante, que parecia pedir ajuda. E sentindo aquele mesmo sentimento de quando ouviu a música,ele pulou da carruagem e correu e correu para dentro do bequinho,  indo de encontro aquele vulto. O povo também correu junto aos soldados  e formaram uma confusão tão grande que perderam todos,  o reizinho de vista.
Quando o reizinho conseguiu alcançar o vulto ele entrou numa vila e  para sua surpresa ele viu que o vulto não era bicho, era gente, uma pessoa cabisbaixa, sofrida, feia.
Ali, naquele lugar, crianças, ele começou a ver gente de verdade, gente velha, gente feia, gente pobre, gente triste, ele viu a morte, ele viu a doença, ele viu a pobreza, a dor, ele viu a verdade da vida. Então ele descobriu as lágrimas, ele chorou, teve dó, teve compaixão por aquele povo sofrido, viu que tudo que ele havia vivido era uma fachada colorida, mas que a realidade era dura e doida.
Os guardas do rei logo chegaram e levaram-no de volta ao castelo. O pequeno rei pode perceber então que toda aquela riqueza de seu rei, toda aquela imponência era arrancada das custas do sofrimento de tantos. E seu coração já havia experimentado a compaixão, o sofrimento, a dor. O filho se transformou, queria porque queria saber o porquê de tudo aquilo, então o rei se viu obrigado a contar a história verdadeira, que tudo aquilo que ele havia visto existia mesmo, mas que ele não se preocupasse, pois não o atingiria, afinal eles eram muito poderosos, poderosos demais e isso jamais afligiria o reizinho.
O reizinho não se conformava, sentia um chamado novamente. Tinha que fazer algo pra melhorar a vida daquelas pessoas, que aliviassem o mal que estavam sentindo, que pudessem ter um pouco da alegria assim como ele já havia experimentado por toda a sua vida. Ele que era tão grande queria agora se tornar pequeno  para que assim pudesse ajudar aquele povo, servir a seu povo de todo coração.
Então crianças sabe o que ele fez? Numa noite, sem que ninguém percebesse,  ele abriu as portas de seu castelo e  foi ao encontro dos mais sofridos e viu que podia fazer muito por todos eles.
Criou o centro de assistência aos idosos, criou a casa da mulher, criou creches, e mais creches, criou postos de atendimentos aos doentes e ficou no meio dos mais pobres tentando melhorar a vida de cada um deles.
Ele… Que era um rei tão poderoso se tornou servo dos mais sofridos, serviu a cada um deles e encontrou neles a alegria de viver. Assim, ele mudou até a história de seu pai mostrando para todos nós que um reino só é grande se fizer grandes a todos, e seu reinado só terá poder se  souber servir a todos também.
Será que a gente tem ouvido a música que vem de fora? Será que a gente tem aberto a porta de nossas casas pra enxergar os sofrimentos dos outros e ajuda-los? É isso que a história nos ensina.

Ideia para trabalhar esse Evangelho

Vamos trabalhar nesse Evangelho a importância de imitar a Jesus e aprender com Ele a servir!!
Primeiramente vamos observar as atitudes de Jesus. Nessa reflexão vamos pedir ajuda para as crianças.
Depois a reflexão precisa ser sobre o serviço. Vamos perguntar o que significar servir!!
Então podemos conversar sobre onde e como podemos servir! A sugestão é fazer dobradura de Casa, Igreja e Escola! Assim eles poderão levar embora e sempre lembrar de Servir em todos os lugares!
Primeiro lugar que devemos servir é em Casa.
De que forma podemos ser em casa? E a quem podemos servir como Jesus??
Podemos servir também na Igreja!!





"Porque o Filho do Homem não veio
para ser servido, mas para servir e dar a sua
vida como resgate para muitos”. Mc 10,45













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E também na Escola.

Depois dessa reflexão, conversar se existe mais lugares onde podemos imitar Jesus no serviço!


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