quinta-feira, 14 de outubro de 2010

29º DOMINGO DO TEMPO COMUM

CATEDRAL NOSSA SENHORA DE LOURDES – APUCARANA- PARANÁ

29º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 17 DE OUTUBRO DE 2010.

TEMA: PERSISTÊNCIA NA ORAÇÃO

1.AMBIENTAÇÃO: Olá crianças. Sejam todos muito bem vindos a esse encontro. Vamos iniciar nosso encontro cantando.
Músicas de sugestão: A Alegria, Deus é 10, Sinal da Cruz, Skibão, Rei Davi, Nós Cantaremos – iê,iê,iê, Dança da Amizade, Amor Amorzinho e Amorzão, Maria de Deus.
Hoje nossa celebração irá nos falar sobre persistência. Vocês sabem o que é ser persistente?

Dinâmica de preparação para o tema: Quem conseguirá?
- Tem algumas atividades que dão bastante trabalho para quem realiza. As vezes é uma coisa bem simples, mas que nos dá um trabalhão!Deixa-me dar um exemplo... Eu trouxe aqui um vidro de palmito. Olhando assim parece fácil... É preciso muita insistência. Mas nós vamos tentar, não é mesmo? Vem aqui você ( chama uma das crianças) Tenta aqui... Agora você( chama outra). Vamos ver um adulto ( chamar um colaborador) . E nada, vamos perseverar, gente, não vamos perder a fé, uma hora o vidro abre. Vamos lá, persistência vai nos levar a vitória, se insistirmos logo venceremos.
- Depois do vidro aberto- Vamos então entender essa nossa brincadeira. Foi preciso que fôssemos insistentes para conseguir vencer nosso objetivo, não é mesmo? Se tivéssemos desistido o vidro estaria agora fechadinho e cada um de nós aqui frustrado por não ter conseguido abri-lo.
Conclusão: Pois hoje Deus nos fala sobre isso, para sermos persistentes em nossa oração, porque ela pode até aparecer com esse vidro de palmito, quase impossível de abrir, mas com nossa insistência e nossa fé, ele se abre a nós em suas graças e nos concede o que muito precisamos. Deus nos chama a ser persistentes em nossos pedidos e em nossas orações.
É sobre isso que o evangelho de hoje nos fala. Persistência.

2. EVANGELHO: A viúva e o juiz - Lc 18,1-8
Jesus contou a seguinte história, mostrando aos discípulos que deviam orar sempre e nunca desanimar:
JESUS: Em certa cidade havia um juiz que era mal e não respeitava ninguém nem a Deus. Nessa cidade morava uma viúva que sempre o procurava para pedir resolvesse um grande problema.
VIÚVA: Senhor juiz, ajude-me e julgue o meu caso contra o meu adversário!"
JUIZ : Não tenho tempo para perder, estou muito ocupado.
JESUS: Durante muito tempo o juiz não quis julgar o caso da viúva, mas afinal pensou assim:
JUIZ: "É verdade que eu não temo a Deus e também não respeito ninguém. Porém, como esta viúva continua me aborrecendo, vou dar a ajuda que ela precisa. Se eu não fizer isso, ela não vai parar de vir me amolar. Eu não agüento mais a amolação dela.
JESUS:- Prestem atenção naquilo que aquele juiz desonesto disse. Será, então, que Deus não vai fazer justiça a favor do seus amigos. Aqueles que gritam por socorro dia e noite? Será que ele vai demorar para ajudá-los? Eu afirmo a vocês que ele julgará a favor de todos que precisam e pedem e fará isso bem depressa.

COMENTANDO O EVANGELHO:
1.Essa historinha de Jesus nos ensina que podemos desistir quando queremos justiça.
2.O juiz atendeu a viúva? Ela foi atendida por quê?
3. Também nós temos que ser insistentes em nossos pedidos a Deus. Ele sempre nos atende, quando o que pedimos é bom para nós é questão de justiça.
4. Vamos pedir a Jesus que nos ensine a orar. A sermos persistentes, a sermos sempre fieis à nossa missão e sempre voltados para nossa fé.
Pai do céu
Nos te agradecemos , Senhor
Porque nos concede a alegria de sermos ouvidos
De nossas preces chegarem até seu coração
E nosso pedido ser acolhido
E ser atendido com tanta atenção
Ouça-nos Senhor, com o carinho que já conhecemos
Faça-nos fiéis as suas palavras
Discípulos de seu amor
E acolhedores de sua missão
Ajude-nos a ser fortes na fé ,
Animados na oração
E perseverantes em nossa religião .
Ouça-nos Senhor em nossos pedidos
E jamais nos deixe cair em tentação. Amém

3.HISTORINHA DA SEMANA: PACIÊNCIA E PERSISTÊNCIA
NARRADOR: Um dia, o vovô ia passando por uma floresta, era um dia quente de verão e ele estava sentindo muita sede. Disse então a sua netinha a Amanda, que sempre estava em companhia de seu vovô:
VOVÔ:- Amanda, volta para trás. Nós passamos por um pequeno riacho apenas cinco ou seis quilômetros. Traz-me um pouco de água - leva a minha tigela. Estou sentindo-me cansado e com muita sede.
NARRADOR: o vovô já estava velho. Amanda voltou para trás, mas quando lá chegou, tinham acabado de passar alguns carros de bois pelo riacho, enchendo-o de lama. As folhas secas, que tinham assentado no fundo, estavam agora boiando na superfície; já não era possível beber esta água - estava demasiada suja. Regressou de mãos vazias e explicou:
AMANDA- Vovô, vai ter que esperar um pouco. Eu vou à frente. Disseram-me que uns três ou quatro quilômetros mais à frente há um grande rio. Vou lá buscar a água.
NARRADOR: Mas vovô insistiu e pediu:
VOVÔ: - Volta para trás e traz a água daquele riacho.
NARRADOR: Amanda não conseguia perceber a insistência, mas ela sempre obedecia e reconhecia que seu vovô era muito sábio. Mesmo vendo o absurdo daquilo - tinha que voltar outra vez a andar cinco ou seis quilômetros, sabendo que a água não prestava para beber -, ela foi. E quando já ia se afastando, vovô disse-lhe:
VOVÔ- E não voltes para trás se a água ainda estiver suja, tu sentas-te simplesmente quieta na margem. Não faças nada, não entres no riacho. Senta-te quieto na margem e observas. Mais cedo ou mais tarde a água vai ficar limpa outra vez e então podes encher a tigela e regressar.
NARRADOR: Amanda lá foi. Vovô tinha razão: a água estava quase limpa, as folhas tinham-se ido embora, a poeira tinha assentado. Mas ainda não estava absolutamente limpa, por isso ela sentou-se na margem e ficou observando o riacho a correr, pouco e pouco, o riacho tornou-se cristalino.
Então Amanda regressou contente dançando. Ela tinha compreendido porque é que vovô estava insistindo tanto. Havia nisto uma determinada mensagem, e ela tinha compreendido a mensagem. Deu a água ao Vovô, agradeceu-lhe e tocou-lhe sua mãos e beijou.
VOVÔ:- O que é que vc está fazendo? Eu é que te devo agradecer por me ter trazido a água. –
AMANDA: Agora consigo compreender. Primeiro, eu fiquei zangada; não demonstrei, mas estava zangada porque era absurdo voltar para trás. Mas agora entendo seu ensinamento. Era disto que eu precisava realmente neste momento. O mesmo acontece com a minha mente - ao sentar-me na margem daquele riacho, fiquei ciente de que o mesmo se passa com a minha mente. Se eu saltar para dentro do riacho, vou deixá-lo sujo outra vez. Se eu saltar para dentro da minha mente, cria-se barulho, mais problemas começam a vir de cima, para a superfície. Ao sentar-me na margem, eu aprendi a técnica.
Agora vou sentar-me também ao lado da minha mente, a vê-la com toda a sujidade e problemas e folhas velhas e mágoas e feridas, memórias, desejos. “Sem me preocupar, vou ficar sentado na margem à espera do momento em que tudo fique limpo.”
Conclusão: Tudo se resolve com calma, insistência e sabedoria.
4. ATIVIDADES:
a) Jogos no Tapete: Jogos de montagem e brinquedos para as crianças menores
b) Pintura de desenho alusivo para todos
c) Atividade – Brincadeira de Roda-Carneirinho
Desenvolvimento: Crianças em roda, cantando e tendo a catequista como orientadora que determinará as ações de fé que todos deverão fazer.
Carneirinho, carneirão, neirão, neirão
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão, pro chão.
Peço a Deus, Nosso Senhor, Senhor, Senhor.
Para todos ( se abraçarem/ rezarem/ cumprimentarem/ ajoelharem).
Pregação da brincadeira de roda: Ao obedecer as pessoas mais sábias e querem nosso bem, estaremos seguindo a vontade de Deus. A fé é reconhecida pelas nossas ações/atitudes.

CONCLUSÃO FINAL - Hoje mais do que nunca é momento de agradecermos ao nosso Deus , porque ele nos deu a certeza de que se pedirmos com fé e formos insistentes em nosso pedidos , vamos ser ouvidos e atendidos dentro de nossas necessidades , olha só que carinho Deus nos faz agora !? Ele nos ama e deseja nos ver sempre felizes , mesmo que a nossa felicidade não seja no tempo que Ele sabe ser melhor para todos nós .

Colaboração: Prof.ª Luzia de Fátima Gonçalves da Silva, diretora da Escola Nossa Senhora da Alegria de Apucarana – www.nsalegria.com.br.

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