sexta-feira, 30 de julho de 2010

18º Domingo do Tempo Comum

Catedral Nossa Senhora de Lourdes – Apucarana –Paraná
Apucarana, 31 e 01/08 de 2010.

18º Domingo do Tempo Comum
Tema: "O DINHEIRO, UMA FALSA SEGURANÇA

Acolhida – Boa tarde queridas crianças! Sejam todos muito bem-vindos a esta celebração.
Animação: Cantos de acolhimento e animação: Fico feliz em vir em sua casa/ A alegria está no coração/ Amor amorzinho, amorzão...
Oração Inicial: ( pode ser cantada com gestos) – Em nome do Pai, em nome do Filho...Para louvar e agradecer...

Dinâmica de preparação ao Evangelho:
(Para que as crianças aprendam a importância de usar os bens à serviço e que saibam o valor das coisas, mostrar 3 desenhos_
1º Desenho - cartaz com cédulas monetárias
O que vocês estão observando? Para que usamos o dinheiro? 2º Desenho - cartaz com alimentos, roupas, moradia, escola...
Nessas situações o dinheiro é utilizado para nossas necessidades primárias.
3º Desenho – cartaz mostrando crianças pobres sendo assistidas.
Quando temos o suficiente para nossas necessidades primárias e ainda sobra, podemos então colaborar com aqueles que tem menos que nós.
Hoje, Jesus nos ensina no evangelho que quando pensamos em juntar dinheiro ou bens pensando somente em nós, podemos sofrer as conseqüências de não viver sob a graça de Deus. Vamos ouvir a história que Jesus contou sobre esse assunto? Então, vamos ficar em pé e cantar...
Canto da palavra de Deus.

EVANGELHO
TEMA: Para que acumular? – Lucas 12,13-21 (encenar com fantoches o evangelho)

Narrador: Um homem que estava no meio da multidão disse a Jesus:
Homem: Mestre, meu irmão quer ficar com todo dinheiro que nosso pai nos deixou pra ele e não quer repartir comigo. Mande ele dividir comigo?
Jesus:. Que isso rapaz? Eu não posso obrigar ninguém a nada! Prestem atenção! Tenham cuidado com todo tipo de avareza porque a verdadeira vida de uma pessoa não depende das coisas que ela tem, mesmo que sejam muitas. Vou contar uma história pra vocês entenderem melhor essa situação:

“As terras de um homem rico deram uma grande colheita. ( MOSTRAR GRÃOS) Então ele começou a pensar: - Eu não tenho lugar para guardar toda esta colheita. O que é que vou fazer? Ah! Já sei! - disse para si mesmo. - Vou derrubar os meus depósitos de cereais e construir outros maiores ainda. Neles guardarei todas as minhas colheitas junto com tudo o que tenho. Então direi a mim mesmo: 'Homem feliz! Você tem tudo de bom que precisa para muitos anos. Agora descanse, coma, beba e alegre-se.' " Mas Deus lhe disse: "Seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem ficará com tudo o que você guardou?"
Jesus concluiu:
- Isso é o que acontece com aqueles que juntam riquezas para si mesmos, mas para Deus não são ricos.

CONVERSANDO SOBRE O EVANGELHO: O que vocês entenderam da historia que Jesus contou? (ouvir as crianças). Que não é certo guardar as riquezas e não pensar em quem precisa.
ATIVIDADES: 1. Tapete de brinquedos de encaixe para os menores
2. Pintura alusiva para os maiores


Historinha da semana
Opção nº 01 – O avarento

Narrador: Um avarento tinha enterrado seu pote de ouro num lugar secreto do seu jardim.
(desenho do avarento enterrando seu pote)
E todos os dias, antes de ir dormir, ele ia até o ponto, desenterrava o pote e contava cada moeda de ouro para ver se estava tudo lá. ( o avarento contando moedinhas). Ele fez tantas viagens ao local que um Ladrão, que já o observava há bastante tempo, curioso para saber o que o Avarento estava escondendo, veio uma noite, e sorrateiramente desenterrou o tesouro levando-o consigo. (desenho de um ladrão desenterrando o pote).
Quando o Avarento descobriu sua grande perda, foi tomado de aflição e desespero. Ele gemia e chorava enquanto puxava seus cabelos. ( o avarento chorando de cabelos em pé).
Alguém que passava pelo local, ao escutar seus lamentos, quis saber o que acontecera. (um homem conversando com o avarento)
Avarento: - “Meu ouro! Todo meu ouro!” chorava inconsolável o avarento, “alguém o roubou de mim!” Homem: “Seu ouro! Ele estava nesse buraco? Por que você o colocou aí? Por que não o deixou num lugar seguro, como dentro de casa, onde poderia mais facilmente pegá-lo quando precisasse comprar alguma coisa?”
Avarento: “Comprar!” exclamou furioso o Avarento. “Você não sabe o que diz! Ora, eu jamais usaria aquele ouro. Nunca pensei de gastar dele uma peça sequer!”

Então, o estranho pegou uma grande pedra e jogou dentro do buraco vazio. ( homem colocando uma grande pedra num buraco).

Homem: “Se é esse o caso,” ele disse, “enterre então essa pedra. Ela terá o mesmo valor que tinha para você o tesouro que perdeu!”
Avarento: É acho que você tem mesmo razão!! Fui muito tolo em guardar meu dinheiro pensando somente em mim.

Moral: Uma coisa ou posse só tem valor quando dela fazemos uso.

Conversando sobre a historinha:
1.Onde o Avarento resolveu guardar suas economias?
2.Onde o Avarento resolveu guardar suas economias?
3.O que ele fazia todos os dias antes de ir dormir?
4.Por que o seu segredo foi descoberto por outra pessoa?
5.Por que um estranho, ao vê-lo ajoelhado nos fundos da casa, resolveu lhe dirigir a
palavra?
6.O Avarento se arrependeu de ter agido daquela forma?
7.Você é capaz de explicar, com suas palavras, o significado dessa historinha?


Opção nº 02 - A Oncinha Ambiciosa
Tema: desobediência
Ciclo: Pré e Primário


Certo dia, a oncinha amanheceu muito triste, muito pensativa. Olhava indiferente os regatos de águas cristalinas, as árvores frondosas, os pássaros de plumagem multicor, que cantavam cheios de alegria. Não quis nem almoçar. Ela que geralmente tinha bom apetite.
Seus pais ficaram bastante preocupados com a onçinha. Sentados na frente de sua casa, mamãe e papai, cuidavam da criação do pomar e das flores. Dona onça trazia um cafezinho para o Papai, que fumava o seu cachimbo.


_Que será que ela tem, perguntou a mãe onça ao seu companheiro.
Não sei respondeu ele, intrigado. A dias que a pequena está aborrecida. Vive olhando a floresta e os rios, tão desanimada! Ontem mesmo, quando apanhei uma gazela, não quis provar nem um pedacinho! Com certeza está doente. É preciso ver o que há.
_Não, não é nada disso, tornou a mãe onça; eu acho que o que a pequena sente é saudades, saudades de alguma coisa que eu não sei o que seja....
_Mas tem tudo o quanto quer, tornou o companheiro. Sou um pai exemplar que lhe faz todas as vontades. É verdade, concordou ela. Esta tarde, vou perguntar-lhe qual o motivo que a aflige.


Infelizmente a oncinha, andava de um lado para outro, olhando tristemente aos atalhos da mata. Depois sentindo-se cansada, deitou-se à sombra de uma árvore, a beira de um regato. Aquele mesmo que costumava visitar quase todos os dias. E ali ficou muito pensativa. Sua mãe foi ao seu encontro. Vamos voltar para casa e ali conversar. Sentada em um banco, bem na frente de sua casinha, mamãe falou:
_Minha filha, disse ele carinhosamente abraçando- a Que se passa com você ? Sente alguma coisa? Qual a razão dessa tristeza? Você era tão alegre!

_Não é nada mamãe, tenho apenas uma vontade louca de conhecer outras terras.
_Por que, filhotinha? Você não se sente feliz aqui?
_Sinto-me, mas.. Eu gostaria tanto de ver as cidades, as pessoas que vivem ali, outros bichinhos enfim ver outras paisagens.
_Minha filha, agente deve estar contente onde Deus nos coloca. Fora dito aqui, pode ser perigoso. Acho melhor não sair de perto de nós que somos os seus pais.


_Oh! por favor, não me prenda, deixe-me ir, implorou ela.

_Bem, minha filha, já que não quer ficar, disse-lhe a mãe com lagrimas nos olhos, pode ir. No dia seguinte a oncinha levantou-se bem cedinho, despediu-se de seus pais e partiu. Caminhou quatro dias e quatro noites, e na manhã do quinto dia avistou uma grande cidade.




Começou a andar pelas ruas, olhando admirada por todos os lados. Que coisa estranha, pensava ela, vendo casas muito altas, bondes, automóveis, e carroças, que cruzavam a todo instante, cheios de gente. Mas a medida que a oncinha caminhava, todos se afastavam horrorizados. Percebendo isso, a pobrezinha falou, toda cheia de mesuras: Não fujam de mim, eu não lhes vou fazer mal algum. Mas quanto mais ela falava mais eles saiam correndo. Uns subiam nos automóveis, outros nos bondes, e outros entravam nas casas, fechando as portas.
_É uma onça, gritavam apavorados. Cuidado, ela morde! Ela é capaz de matar.

Ouvindo os homens, ela compreendeu que eram realmente
de raça diferente da sua, pois falavam uma língua que ela desconhecia. Eles também não devem me entender, pensou com tristeza. É melhor abandonar esta terra, e voltar à minha floresta. Mamãe tem toda razão. Devo voltar. Lá sou respeitada. Contudo mal tinha tomado essa decisão, viu-se cercada de todos os lados, por homens truculentos que traziam grossas cordas nas mãos. Muito assustada, a pobrezinha nem sabia o que fazer.


Deixem-me, suplicava ela, desesperada. Eu quero voltar para a minha floresta. Quero viver junto aos meus pais. Deixem-me por favor.
Nunca mais virei aqui. Mas o seu pedido de nada valeu, porque ninguém a compreendia. Continuaram a ameaça-la com os laços, mas precavidos, porque sentiam medo também.
Finalmente depois de muito trabalho, conseguiram aprisiona-la, levando-a para um circo, fechando-a numa jaula de ferro.

A pobrezinha ao ver-se fechada naquela gaiola, debatia-se como uma louca, procurando sair. Compreendendo que todo o seu esforço seria nulo, pois os ferros eram muito fortes. Pôs-se a chorar amargamente. Se eu tivesse seguido os conselhos de minha mãe, não estaria agora sofrendo. Nunca mais verei mês pais. Morrerei sozinha, longe deles, que eram tão bons para mim. Oh! meu Deus que farei? Realmente, depois daquele dia a vida da oncinha foi um verdadeiro martírio.


Todos os dias o macaco ia visitá-la, comendo uma banana. O jaburu estava na jaula ao lado e consolava-a, dizendo. Não chores, um dia você ficará livre disso, podes crer.

Todos os dias o domador obrigava-a a andar só com as patas
traseiras. A subir numa grande bola. E quando a coitada perdia o equilíbrio, chicoteava-a sem dó e nem piedade.

Algumas vezes as suas carnes chegavam até a sangrar, tal a violência com que lhe batia. Quando a oncinha já conseguia ficar de pé em cima da bola, o empresário do circo marcou o dia da estréia, em que ela deveria aparecer em público.




Esse grande espetáculo foi anunciado pela cidade inteira, com bandas de música e enormes cartazes coloridos, com o retrato do belo animal. Todos esperavam ansiosos a chegada do grande dia. Na cidade não se falava em outra coisa, a não ser nas habilidades da oncinha prodigiosa. Será uma coisa jamais vista, comentavam uns. Imagine, uma onça andar em cima de uma bola! Será uma coisa divertida, apartavam outros. Mas...uma surpresa, lhes estava reservada. Na véspera da estréia, estando o domador muito cansado, ao encerrar a oncinha na jaula, não fechou bem a porta.

O bichinho muito esperto, percebendo isso, esperou pacientemente que a noite
chegasse, para fugir. Felizmente quando as trevas vieram, foram acompanhadas de um tremendo temporal, que obrigou a todos se recolherem em suas casas.


A onça vendo-se sozinha, empurrou a porta e saiu sorrateiramente sem que ninguém a visse. Depois pôs-se a correr em disparada, e só parou quando se viu fora de perigo. Sentindo-se a salvo, continuou vagarosamente, parando aqui ou ali, para comer e beber.


Finalmente, depois de muito andar, chegou a casa de seus pais, Eles a receberam de braços abertos, e ficaram muito contentes por ela ter voltado. Nunca mais deixarei de ouvir os seus conselhos- disse a oncinha, abraçando a sua mãe.

Nunca deveria Ter saído do meio dos meus. Aqui é que é o meu lugar. Aqui é que devo viver...




MÚSICA: Pirulito que bate-bate (AdaptaçãoLetra de Maria R. do Amaral)

I
Em uma grande floresta
Morava linda oncinha
Com mamãe e com papai
Mas alegria ela não tinha
II
A oncinha ambiciosa
Da mamãe se despediu
Mas voltou arrependida
E alegre se sentiu.
FIM

Contribuição: Prof.ª Luzia de Fátima Gonçalves da Silva
Escola Nossa Senhora da Alegria – Apucarana- Paraná – www.nsalegria.com.br

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